Mesa discute “como ampliar o midialivrismo”

Comunicação compartilhada foi um dos principais temas discutidos na mesa “Como ampliar o midialivrismo”, que deu início ao Fórum Mundial de Mídia Livre que acontece em Belém do Pará nos dias 26 e 27 de janeiro. Dentre os participantes da mesa estavam Gustavo Gindre (Intervozes), Sóter (Abraço), Ivana Bentes (UFRJ), Renato Rovai (Revista Fórum), Sérgio Amadeu (Cásper Líbero), Maria Pia (AMARC), Oona Castro (Overmundo).

Gustavo Gindre (Intervozes) colocou que a tarefa principal a ser cumprida para que a mídia livre aconteça é “ampliar as vozes”. É preciso conter as mídias hegemônicas, e para que isso aconteça é preciso combater as bases deste modelo.

Sóter (Abraço) falou da importância da democratização da comunicação e principalmente da importância das rádios comunitárias, “a rádio comunitária é uma forma de estimular a auto-estima na comunidade a partir da própria identidade cultural e de elevar a possibilidade do crescimento da consciência critica da comunidade”. Ele também defendeu que é necessário fazer um contraponto a mídia e a radiodifusão comercial, para que todos possam produzir informação, “é preciso fazer chegar a todos a democratização e o acesso a tecnologia”, comentou.

Ivana Bentes (UFRJ) explanou a atual situação da mídia hegemônica e a grande problemática das mesmas, gerada pela ligeireza das redações. Ela afirma que temos que pensar a mídia, e lembrar a história de luta do jornalismo: “pensar em tecnologia e linguagem, sair do discurso onde, quem, quando... ainda não existe o entendimento do que é a convergência das mídias, das possibilidades de articulação da mídia livre brasileira com as globais. Precisamos de novas pautas não dá para continuar do jeito que está hoje”, finaliza.

Renato Rovai (Revista Fórum) iniciou falando da grande mídia, do dinheiro que a sustenta e em seguida, explicou o que é e quando começou a mídia livre, e qual a diferença dela para a mídia alternativa. “Eles nos acusam de receber dinheiro do Estado. Vivem dizendo que os nossos veículos não existiriam se não fosse a publicidade oficial. Só que nenhum veículo comercial conseguiria viver um ano sem contar com os recursos publicitários e subsídios desse mesmo Estado”, falou isso em referencia ao dinheiro público que sustenta as mídias hegemônicas, diferente as mídias livres.

Sérgio Amadeu (Cásper Líbero) elucidou as possibilidades de comunicação oferecidas pelas novas tecnologias, em especial pela internet. Dentre elas está a diminuição dos custos, a agilidade para a difusão da informação, no qual qualquer um pode ser um contribuinte. Ele complementa exemplificando que escrever para um blog é muito mais barato que produzir um jornal impresso, sendo assim com a internet todos passaram a ser produtores e receptores de informação. Sérgio afirmou, também, que sites como o Google, o Youtube e o Yahoo, os 3 mais acessados do mundo, concentram informações que norteiam a economia da informação.
Essa economia da informação se dá pela audiência, a mídia livre é um espaço, não somente para falar, mas também por ser ouvido. Não deve haver uma concentração da informacional, deve ser visando a interação da rede através do conjunto das informações.

Maria Pia (Overmundo) e Oana Castro (AMARC) finalizam complementando que deve haver uma democracia da informação. A Mídia livre não deve tornar-se semelhante a mídia hegemônica, pois nela se encontram “o cenário, as oportunidades e os desafios” através de diversos olhares para uma comunicação compartilhada.

Fórum Mundial de Mídia Livre abre inscrições

Previsto para os dias 26 e 27 de janeiro, o evento faz parte da programação do Fórum Social Mundial 2009, em Belém do Pará.

Por Leandro Uchoas, do FML

Estão abertas as inscrições para o Fórum Mundial de Mídia Livre (FMML), nos dias 26 e 27 de janeiro, evento que integra as atividades do Fórum Social Mundial 2009. As inscrições, gratuitas, são feitas pelo sítio (http://forumdemidialivre.blogspot.com/). A produção do FMML sugere também que os fazedores de mídia livre cadastrem as informações de seus veículos no link "Mapeamento da Mídia Livre", disponível no sitio, e dêem informações sobre suas mídias no ato de inscrição.



Com a participação de veículos independentes de produção midiática de diversos países, o encontro visa construir alternativas de produção de informação, estruturar politicamente a mídia livre internacional, discutir alternativas de financiamento e de compartilhamento de conteúdo, propagar novas possibilidades de atuação disponibilizadas pelas novas tecnologias e somar forças de atuação nas frentes diversas de democratização da comunicação.

A programação do FMML prevê a realização de duas mesas na manhã do dia 26, com os temas "Como ampliar o Midialivrismo" e "A Mídia e a Crise". No período da tarde, haverá ainda dois outros momentos, o "Seminário de Comunicação Compartilhada no FSM" e as "Atividades Auto-gestionadas", nas quais o participante do fórum torna-se protagonista. No dia 27, será realizada a Plenária de Encerramento, com a reunião das propostas e a elaboração de um documento síntese.
O FMML é uma conseqüência do I Fórum de Mídia Livre, realizado no Rio de Janeiro em junho de 2008. Reunindo mais de 500 ativistas, jornalistas, professores, estudantes e empresários, o evento significou uma inédita união política entre os principais veículos independentes de mídia brasileiros, sistematizando formas conjuntas de atuação.

Em 23 de outubro, o Grupo de Trabalho Executivo do FML lançou o Manifesto da Mídia Livre, com os dez compromissos do movimento e oito propostas principais, entre as quais a realização do FMML em Belém. O manifesto já obteve a adesão de 29 entidades e movimentos e de 25 veículos independentes nacionais. O movimento gerou a mobilização regional em vários estados do Brasil, com a realização de fóruns e seminários locais.

Mais informações:
Fórum Mundial de Mídia Livre – 26 e 27 de janeiro de 2009
– Belém, PA

Local: Escola de Aplicação da UFPA (antigo NPI) - Av. Tancredo Neves (Perimetral), nº 1000 – Bairro Montese (Terra Firme) – Belém, PA. Próximo à UFRA e ao Museu Emilio Goeldi. Mapa do local no site do NPI.
Site: http://forumdemidialivre.blogspot.com/
Email: forumdemidialivre@gmail.com
Telefone:Gustavo Barreto: (21) 9250 9594
Leandro Uchoas: (21) 8130 2097

Mapeamento da mídia livre

Preencha o formulário e ajude-nos a traçar um panorama da produção de mídia independente do país. O questionário passou por modificações, após as discussões realizadas durante o Fórum, nos dias 14 e 15 de Junho. É importante que, mesmo aqueles que já participaram, respondam novamente.

Visite nosso wiki!

As discussões seguem no Wiki do Fórum, onde também estão documentos e decisões tomadas no I Fórum de Mídia Livre. Os avanços e informes do Fórum serão colocados, a partir de agora, neste endereço: http://fml.wikispaces.com

Divulguem!

Manifesto da Mídia Livre: ampla adesão da sociedade civil

Outubro de 2008

Após um período de revisão e consulta pública, o FML divulgou nesta quinta-feira (23/10/2008) a lista de entidades, meios de comunicação da mídia livre e cidadãos que deram seu apoio ao Manifesto de Mídia Livre – um amplo conjunto de representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada, em diversas áreas de atuação. Acesse o documento e faça sua adesão clicando aqui.

Midialivristas do mundo todo, unamo-nos

Do blog de Renato Rovai, 16/01/2009

Debater alternativas para construir uma nova estrutura de comunicação planetária é fundamental para que possamos sonhar com um Outro Mundo Possível. Nos dias 26 e 27 de janeiro, midialivristas de todos os cantos do planeta vão se reunir em Belém para encarar esse desafio. Estaremos lá construindo juntos a primeira edição do Fórum Mundial de Mídia Livre. A programação terá duas mesas, um seminário e um assembléião de confraternização e encaminhamentos.

A primeira mesa será sobre “Como Ampliar o Midialivrismo”. A idéia é debater formas de aumentar a capacidade de nossa rede de informação para que os veículos que produzimos se tornem ainda mais fortes.

A verdade é que o campo da informação midialivrista já é muito maior do que nossos adversários midiáticos gostariam que fosse. E só não tem sua real importância reconhecida porque se isso acontecer teremos de receber o apoio que eles recebem, por exemplo, em verbas públicas.

A mesa dois será: “A Mídia e a Crise”. Nela será discutido o comportamento e a responsabilidade dos conglomerados midiáticos na atual crise da globalização. O processo de desinformação a que fomos submetidos teve e tem um preço. E a mídia comercial é sócia desta conta.

Ainda no primeiro dia acontecerá o Seminário de Comunicação Compartilhada, que tem, como um dos objetivos, criar interação entre projetos e midialivristas brasileiros e internacionais no exercício de outra comunicação.

No dia 27, antes da marcha, a idéia que está em debate é de realizar uma grande assembléia/confraternização de midialivristas. Nela, os participantes poderiam tanto apresentar seus projetos, como propostas de luta e/ou mesmo buscar parceiros para novas iniciativas midiáticas.

Como tudo que acontece na dinâmica do FSM, o FMML também vem sendo realizado na militância e na base do consenso progressivo.

Nos próximos dias, teremos outras novidades. O mais importante agora é que você nos ajude na divulgação e construção deste evento. Coloque o link da programação no seu site, blogue, portal. Divulgue na sua rádioweb. Grite aí pro vizinho do lado. Vamos fazer barulho juntos. E mostrar a força que esse movimento já tem.

Aqui vão os links do:
Convite
Banners em formatos variados
Blogue
Wiki Mídia Livre

Inscrições para o FMML



:: Clique aqui para se inscrever diretamente no grupo de informações aos inscritos (mala direta), agilizando nossas atividades.

:: Clique aqui para se inscrever no grupo de debate, de caráter nacional, reunindo todos os midiativistas interessados no tema.

Participe da Inscrição Militante

Prezado participante do Fórum Mundial de Mídia Livre,

De modo a contribuir na produção do Fórum Mundial de Mídia Livre (FMML), estamos lançando uma nova modalidade de inscrição, para aqueles que acreditam na proposta e desejam incentivar nossa mobilização nesta reta final do evento. O FMML está sendo auto-financiado e este apoio será decisivo.

Os inscritos poderão participar contribuindo com R$ 50,00 ou R$ 100,00, sendo incluídos no site oficial do evento como colaboradores-militantes do Fórum Mundial de Mídia Livre. A Coordenação Financeira divulgará com ampla transparência a arrecadação deste formato de inscrição, bem como de todos os custos do FMML.

Para efetivar sua inscrição militante prévia, basta informar pelo email forumdemidialivre@gmail.com o valor que deseja contribuir.

Forte abraço e saudações midialivristas!

Coordenação do Fórum Mundial de Mídia Livre
Belém, dias 26 e 27 de janeiro de 2009

Programação do FMML 2009

O Fórum Mundial de Mídia Livre vai acontecer nos dias 26 e 27 de janeiro de 2009 (inscrições aqui), em Belém do Pará.

Local: Escola de Aplicação da UFPA (antigo NPI) - Av. Tancredo Neves (Perimetral), nº 1000 – Bairro Montese (Terra Firme) – Belém, PA. Próximo à UFRA e ao Museu Emilio Goeldi. Mapa do local no site do NPI.


A programação do evento é a seguinte:

Dia 26 de janeiro (segunda-feira)

9h
Mesa 1 - Como ampliar o Midialivrismo
Debatedores: Sérgio Amadeu (Cásper Líbero), Renato Rovai (Revista Fórum), Ivana Bentes (UFRJ), Sóter (Abraço), Antonio Martins (Le Monde Diplomatique), Michael Hardt - EUA (a confirmar), Oona Castro (Overmundo), Maria Pia (AMARC), Gustavo Gindre (Intervozes, a confirmar).
11h30
Mesa 2 - A Mídia e a Crise
Debatedores: Luiz Hernandez Navarro (La Jornada), Sandra Russo (Página 12), Pascual Serrano (Rebelión), Marcos Dantas (PUC-RJ), Joaquim Palhares (Carta Maior), Altamiro Borges (Vermelho), Joaquín Constanzo (IPS), Bernardo Kucinski, Bernard Cassen - França (a confirmar), Ignacio Ramonet - Espanha (a confirmar).
14h
Almoço

15h30
Seminário de Comunicação Compartilhada no FSM
Conceito e modelos alternativos ao jornalismo de mercado

Abertura: Comunicação Internacional do Fórum Social Mundial

Mesa e recomendações da comunicação compartilhada ao FMML
  • Mídias colaborativas - Ciranda, Minga, Flamme D`Afrique
  • Fórum de Rádios - Fórum de Defesa das Rádios Comunitárias do Pará, Amarc, Radio Kosh
  • Fórum de TVs - Intervozes, Folcuspuller, Mau Mau (Quênia)
Informes
  • Laboratório de Conhecimentos Livres
  • Jornal Terra Viva/IPS
Microfone aberto: Recomendações do movimento social ao FMML
  • Movimento social criminalizado (MST/Via Campesina)
  • Movimento Feminista (Articulação Mulher e Mídia)
  • Movimento Negro (Força Ativa)
  • Movimento Indígena
  • Movimento Juventude
  • Movimento Conhecimentos Livres
18h
Respiro

18h30
Atividades auto-gestionadas
Reunião dos veículos, reunião das entidades que atuam pela democratização, reunião da academia, reunião dos blogueiros, oficinas, etc.

21h30 - Confraternização e sistematização dos debates

Dia 27 de janeiro (terça-feira)

9h - Plenária de Encerramento

14h
- Almoço

15h
- Ida em bloco à marcha do FSM

Dia 29 de janeiro (quinta-feira)

12h as 15h
Democratização da Comunicação: a alternativa dos Pontos de Mídia Livre

Debate Apoio para os Pontos de Mídia

Local: UFPA Profissional, bloco KP, sala KP07.

Participantes: Célio Turino, Forum Mundial de Mídia Livre, Associação Outras Palavras, Rede Universidade Nômade, veículos de Mídia Livre e midialivristas.

Invito al Forum Mondiale di Media Libera - Belém del Pará, Brasile, 26 e 27 gennaio 2009

Alla vigilia del Forum Sociale Mondiale, midialivristas (coloro che lavorano con media libera) di tutto il pianeta si riuniscono per sommare le forze e discutere la creazione di nuove forme di comunicazione.

Per quelli-e che mettono in pratica e lottano quotidianamente per un'altra comunicazione, l' attuale momento vede la combinazione dell'ampliarsi di opportunità e dell'inasprirsi delle disuguaglianze. Nello stesso momento in cui si moltiplicano iniziative civiche e contro egemoniche di comunicazione, si accentua la concentrazione delle grandi corporazioni mediatiche e si esplicita il ruolo di supporto di questi gruppi al progetto egemonico.

1. I 30 anni di egemonia neoliberale che hanno preceduto l'attuale crisi economica hanno modificato il mondo, la soggettività, l'immaginario umano e il ruolo dell'informazione della società. Le ultime decadi di cambiamenti tecnologici, di mutamento del capitalismo, di invenzione di nuove forme di condivisione, vita e lavoro, indicano la crisi dei modelli neoliberali e l'emergenza di nuovi paradigmi e i nuovi immaginari.

2. Il consenso sociale è s tato modellato da sistemi di comunicazione legati a interessi e tecnologie innovative. Allo stesso tempo, nuove forme di resistenza e discorsi alternativi sorgono e si diffondono cercando di rompere i "consensi". Nonostante i limiti, le nuove tecnologie sono utili alla democrazia partecipativa, hanno un impatto globale e capacità di articolare reti, che si organizzano seguendo nuovi modelli.

3. Si tratta da un ingranaggio composto dai grandi conglomerati della comunicazione che riproduce e da voce alla stessa narrativa egemonica che condiziona impulsi, volontà e aspettative. Dall'altro lato, la possibilità di costruire narrative differenti e di appropriarsi dei nuovi media da parte di nuovi soggetti del discorso (minoranze, periferie, collettivi ecc.) è una novità sperimentata a livello locale, nazionale ed internazionale, a dispetto di nuove forme di alienazione. I processi culturali, l'economia creativa, la valorizzazione dell'informazione e della conoscenza mai sono stati tanto decisivi come adesso per ripensare la società.

4. Che risulti evidente o meno, molte persone, reti e gruppi sono condizionati da forze potenti il cui potere distruttivo è evidente nell'incertezza di questi giorni. Sono caratterizzati da un modello di società ogni volta più socialmente ingiusto, economicamente insostenibile, ambientalmente distruttivo, moralmente privo di etica, acritico e permissivo. La crisi del capitalismo, dei media di massa e del pensiero unico crea quindi un'opportunità di riconfigurazione delle discussioni sul ruolo della comunicazione e dell' informazione nel mondo contemporaneo.

5. Si è mostrato, in questa crisi finanziaria, l'oligopolio di media con sempre maggiore influenza sui destini della società, anche nell'omissione e nell'isolamento di voci e fatti discordanti. I legami tra i media e il potere dei mercati sregolati in questi ultimi 30 anni si sono stretti. La finanziarizzazione dell'economia ha generato come contropartita la finanziarizzazione dei notiziari, e aggiunto un nuovo strumento alla manipolazione dell'economia. Niente illustra meglio questa interconnessione del persistente tentativo di occultamento del sistema speculativo che viene riconosciuto solo quando risulta incontrollabile.

6. Stati, governi, democrazie e processi di sviluppo sono stati messi alla mercé di disegni e ricatti mossi da questa logica autodistruttiva. La crisi finanziaria espone alla crisi del neoliberalismo. Le grandi strutture di comunicazione hanno valutato questo processo, dandogli legittimità, seduzione e argomentazione coercitiva. Soprattutto, rivestendolo di molteplici strategie di dequalificazione delle voci dissonanti adottate da governanti, partiti, lideranze sociali o dalla resistenza stessa di soggettività spaventate e limitate.

7. Non è più possibile lottare per la democratizzazione economica e sociale del mondo o di un paese, senza alzare molte voci disparate, con influenza internazionale e capaci di contrapporre la macchina forgiatrice del supposto consenso sociale. Nello stesso modo in cui il capitalismo è globale, le lotte e la resistenza sono globali. Non vogliamo produrre un nuovo consenso, ma difendere la possibilità delle differenze e dei dissensi.

8. Queste voci non saranno un segno unisono contrapposto a quello che si combatte, ma giustamente la combinazione armonica di distinte e varie voci che oggi si alzano a partire dal'affermazione del diritto alla comunicazione dei diversi gruppi e individui impegnati nella lotta per la giustizia sociale, e che vedono in questa diversità la propria forza.

9. In questo momento, è ancora più importante che i mezzi si comunicazione non allineati col pensiero egemonico, i produttori indipendenti di media e tutti coloro che si impegnato quotidianamente contro le ingiustizie e oppressioni del neoliberalismo si riconoscano nella somiglianza e nella pluralità delle proprie inquietudini. La responsabilità che ci unisce deve materializzarsi in forum e azioni che si contrappongano alla crisi che si sta diffondendo in tutto il mondo.

10. Invitiamo quindi i mezzi di informazione democratica, le comunità, i collettivi, le entità, i
movimenti sociali, e ogni individuo - che è di per sé un comunicatore -, a partecipare al I Forum Mondiale di Media Libera, che avrà luogo in Brasile (a Belém del Parà), nei giorni 26 e 27 gennaio 2009. Le conclusioni del FMML avranno importante influenza politica nelle deliberazioni del Forum Sociale Mondiale, che si realizzerà nella stessa città a partire dal 27 gennaio 2009.

11. Certi di condividere le medesime preoccupazioni e il sentimento di urgenza per la costruzione di una media libera e democratica, attendiamo la conferma della vostra presenza.

Forum di Media Libera, Brasile, novembre 2008

Per confermare la partecipazione e ottenere ulteriori informazioni: forumdemidialivre@gmail.com

Nel blog del FML (http://forumdemidialivre.blogspot.com) viene pubblicata la programmazione prevista per l'incontro.